A partir dessa quarta-feira, 26 de abril, a rede municipal de educação de Itanhém vai parar. Os trabalhadores decidiram, em assembleia geral realizada no último sábado, dia 22, aderir a paralização nacional do dia 26 e deflagrar greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 27.
De acordo com o professor Marco Antônio Pires, coordenador da APLB de Itanhém a decisão de parar as atividades foi tomada pela categoria após o prefeito Mildson Medeiros descumprir acordo firmado com a categoria, em reunião realizada no dia 15 de março. "Naquela ocasião, após horas de negociações, o prefeito, acompanhado de sua equipe jurídica e contábil, se comprometeu em conceder o reajuste de 14,95%, sobre o salário base, para todos os professores, de forma linear. O acordo, no entanto, não foi cumprindo", lamentou o sindicalista.
Marcos Antônio ressaltou ainda que, no acordo firmado com o prefeito, ficou decidido que o ajuste de 14,95% seria apenas sobre o salário base, sem incidir sobre os demais direitos e vantagens previstas no plano de carreira da categoria. "Ficou combinado que a administração enviaria um Projeto de Lei à Câmara de Vereadores, estabelecendo o congelamento do plano de carreira por 03 meses, podendo ser prorrogado por mais três meses; prazo este para que a gestão municipal pudesse elaborar, um novo Plano de Carreira", explicou. "Casos o novo Plano de Carreira não fosse aprovado nesse tempo, as vantagens percebidas pelos professores, seriam descongeladas e sofreriam a incidência sobre o salário base com o novo reajuste", concluiu.
Ainda de acordo com o sindicalista, a administração municipal solicitou prazo de até 15 de abril para enviar o Projeto de Lei à Câmara de Vereadores, concedendo o ajuste, o que foi aceito pela direção da APLB/Sindicato e, posteriormente, aprovado em assembleia da categoria. "Como o prefeito não cumpriu o acordo, em nova assembleia nesse final de semana, nós decidimos deflagrar greve geral por tempo indeterminado", lamentou o professor.
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