Central do CICOM/190 foi acionada na noite desta última quarta-feira, 06 de dezembro, por moradores do bairro Teixeirinha, após uma mulher de 27 anos, ter saído correndo da sua casa pedido socorro, pois a mesma teria sofrido agressões e tentativa de estupro por parte de um homem com determinadas características e vestindo apenas um short, que estaria dentro da sua residência, instante que os vizinhos de imediato acolheram a mesma, e ligaram para a Central/190, que designou a guarnição do 1º Pelotão da 87ª CIPM para atender a ocorrência. Porém, antes da chegada dos policiais no local, o suspeito saiu de dentro do imóvel, já vestido um uniforme de determinada empresa, dizendo que o mesmo teria sofrido uma tentativa de homicídio por parte de outros suspeitos, e que ele teria na tentativa de se salvar, pulado o muro da sua residência para a casa da vizinha, que faz extrema de fundos entre os imóveis.
Mas o mesmo foi reconhecido pela vítima como o seu agressor, e que ela não o conhecia, momento que ele tentou insistir com o seu relato, saindo do local, instante que foi contido logo depois por moradores, até a chegada da viatura, que após ouvir os relatos da vítima e dos moradores, deram voz de prisão para o suspeito, que foi identificado como, Renato Rochas, 39 anos, que foi conduzido para delegacia territorial, e apresentado para a equipe da delegada plantonista, Dra. Andressa Carvalho, que após realização dos procedimentos legais, flagranteou o apresentado por tentativa de estupro, determinando o seu recolhimento para carceragem daquela unidade policial, no qual, foi constatado ainda que o mesmo estaria vestido o referido short relatado pela vítima, por baixo do uniforme da empresa que o mesmo trabalha, sendo mais uma constatação que se tratava do agressor da vítima.
O acusado na tentativa de se safar do ato cometido, teria inventado tal situação de outros homens que teria tentado contra a sua vida, por isso o mesmo teria pulado para o imóvel da vítima, e que teria ainda usado uma lajota para tentar se defender, e que ele achava que teria jogado a referida lajota na vítima, pensando que seria um dos suspeitos que estava querendo lhe matar, que por isso ela estaria com as marcas de agressão em parte do corpo, mas também não soube explicar por qual motivo alguém estaria tentando lhe matar, e quem poderia ser esses homens, e que não tem inimigos. Ele agora vai ter que tentar convencer o Juiz e o Ministério Público, com a sua história, que não convenceu nem os moradores, e nem a polícia, o mesmo segue preso à disposição da Justiça.
Netinhonews/Cloves Neto