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ECONOMIA

Sherwin-Williams anuncia acordo para comprar tintas Suvinil da Basf no Brasil por US$ 1,15 bilhão

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Expectativa das empresas é que o negócio seja concluído no segundo semestre deste ano. Massa corrida para interior 25 kg Suvinil

Divulgação

A Sherwin-Williams anunciou nesta segunda-feira (17) um acordo de US$ 1,15 bilhão (o equivalente a aproximadamente R$ 6,6 bilhões) em dinheiro para comprar os negócios de tintas da empresa alemã Basf no Brasil, reunidos sob a marca Suvinil.

Os negócios a serem adquiridos, que incluem a marca Glasu!, geraram uma receita líquida de US$ 525 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) no ano passado, afirmou o grupo norte-americano, citando que as operações empregam cerca de 1.000 funcionários no Brasil em duas fábricas, uma no Nordeste e outra no Sudeste.

"Os negócios são altamente complementares à Sherwin-Williams na América Latina, com a marca Suvinil sendo bem conhecida e com alta confiança entre formadores de opinião na cadeia de valor", afirmou Heidi Petz, presidente-executivo do grupo norte-americano, em comunicado à imprensa.

A expectativa das empresas é que o negócio seja concluído no segundo semestre, dependendo de aprovações regulatórias no Brasil.

"Após a conclusão, a Suvinil vai ser parte do grupo de marcas ao consumidor da Sherwin-Williams", afirmou o grupo norte-americano no comunicado.

O negócio acontece em um momento de contínuo crescimento do mercado de construção civil no Brasil, em especial impulsionado pelo programa federal Minha Casa Minha Vida.

Mais cedo, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) afirmou que os lançamentos de imóveis residenciais em 2024 cresceram 18,6%, para 383,5 mil. As vendas subiram 20,9%, para 400,5 mil.

Em setembro do ano passado, a Basf, empresa do setor químico, já havia anunciado que iria desinvestir da Suvinil, em um processo mais amplo de desinvestimentos pela companhia alemã de seu negócio de tintas decorativas no Brasil.

O movimento, segundo a Basf informou na época, não traria impactos imediatos para colaboradores ou clientes. A mudança é vista como estratégica pela companhia e foca no gerenciamento ativo do portfólio da empresa.

"Por meio desse desinvestimento, pretendemos desbloquear o verdadeiro potencial desse player especializado e de alto desempenho."

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g1

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