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ECONOMIA

Governo decide se entra na Opep+ e qual será o futuro de Angra 3 nesta terça; entenda

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Opep+ corteja o Brasil há alguns anos, mas, em 2023, o governo confirmou que analisa o convite para entrar no grupo. Decisão gerou polêmica na COP28 e ocorre às vésperas da COP30, em Belém. O governo vai decidir se entre para o grupo de aliados da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep+) nesta terça-feira (18).

Na manhã desta terça, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) se reúne para decidir sobre a adesão do país ao grupo. Também está em pauta o destino da usina nuclear de Angra 3.

???? Criada em 1960, a Opep reúne hoje 13 grandes países ofertantes de óleo no mundo como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.

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????A sigla "Opep+", com o símbolo de adição, inclui também os chamados "países aliados" — que não integram a organização propriamente, mas atuam de forma conjunta em algumas políticas internacionais ligadas ao comércio de petróleo e na mediação entre membros e não membros. É nesse grupo que o Brasil deve entrar.

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O CNPE, por sua vez, é um órgão de aconselhamento atrelado à Presidência da República, do qual participam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros de Estado.

A Opep+ corteja o Brasil há alguns anos, mas, em novembro de 2023, o governo confirmou que analisa o convite para entrar no grupo, durante uma viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Arábia Saudita.

Se aprovada, a adesão será feita no ano em que o Brasil sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

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Angra 3

A decisão sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 foi adiada em dezembro por um pedido de vistas coletiva dos ministros reunidos no CNPE. O tema volta à pauta nesta terça-feira (18).

Governo adia decisão sobre retomada das obras da usina nuclear Angra 3

O g1 apurou que o Ministério de Minas e Energia, que preside o conselho, orientou pela aprovação dos itens.

Angra 3

Eletronuclear

O conselho deve analisar dois estudos sugeridos pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira:

melhorias na governança da Eletronuclear, estatal que controla as usinas. A análise será elaborada pela Casa Civil;

novas fontes de financiamento para a conclusão das obras, em análise pelos ministérios da Fazenda e Planejamento.

De acordo com o modelo atual, os custos de conclusão de Angra 3 seriam pagos no valor de venda da energia ao mercado regulado. Ou seja, estariam embutidos na conta de luz do consumidor residencial e rural, além de comércios e empresas menores.

A conclusão de Angra 3 demanda mais R$ 20 bilhões em investimentos.

g1

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