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TECNOLOGIA

Academia que teve Einstein e Darwin como membros rejeita pedido para expulsar Elon Musk

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Royal Society, prestigiada academia britânica de ciências, não levou à frente pedido de mais de 3.400 cientistas para que Elon Musk, eleito como membro em 2018, fosse excluído da instituição. Elon Musk em discurso durante a Inauguração Presidencial de Trump, em Washington D.C.

Matt Rourke/ AP Photos

A Royal Society, prestigiada academia britânica de ciências, rejeitou uma petição assinada por mais de 3.400 cientistas, incluindo vários ganhadores do Prêmio Nobel, pedindo a expulsão de Elon Musk.

O nome do bilionário americano, que faz parte do governo do presidente Donald Trump, ainda aparece listado como membro da Royal Society no site da instituição nesta quarta-feira (5), dois dias depois de uma reunião dos membros da instituição.

A academia científica, fundada em 1660, tem cerca de 1.800 integrantes, incluindo 85 ganhadores do Prêmio Nobel. Figuras eminentes da história da ciência, como Isaac Newton, Charles Darwin, Albert Einstein e Stephen Hawking, também fizeram parte da Royal Society.

A carta, publicada em fevereiro, foi assinada por mais de 3.400 cientistas e pedia a expulsão de Musk, proprietário do X, Space X e Tesla. Ele foi eleito para a Royal Society em 2018 por seu trabalho nos setores espacial e de veículos elétricos.

Em comunicado divulgado após a reunião de segunda-feira (3), a academia citou temores sobre a situação dos Estados Unidos em meio às políticas do governo Trump, mas não mencionou o nome de Musk.

"Foi manifestada preocupação com o destino de colegas nos Estados Unidos que, segundo informações, enfrentam a perspectiva de perder seus empregos em meio a ameaças de cortes radicais no financiamento de pesquisas", disse a instituição sobre a reunião.

"Os mais de 150 membros que participaram da reunião concordaram com a necessidade de a sociedade intensificar seus esforços para defender a ciência e os cientistas em um momento em que eles estão ameaçados como nunca estiveram", acrescentou o comunicado.

g1

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