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ECONOMIA

Desemprego é o menor da história em 14 estados em 2024, diz IBGE

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Brasil encerrou o ano passado com a menor taxa média de desocupação desde que o IBGE começou a calcular esse índice, em 2012. A taxa anual de desemprego foi a menor da história em 14 estados brasileiros em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, publicada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE.

São eles: Acre (6,4%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Tocantins (5,5%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Rio Grande do Norte (8,5%), Alagoas (7,6%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), São Paulo (6,2%), Santa Catarina (2,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%) e Mato Grosso (2,6%).

O instituto já havia divulgado no último dia 31 que o país encerrou o ano passado com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. Agora, trouxe o recorte por estado.

As maiores taxas médias de desocupação foram registradas na Bahia, Pernambuco (ambos com 10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3). Já as menores foram em Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.

Quem não está procurando emprego é calculado em outro índice, das "pessoas fora da força de trabalho", que também vem caindo nos últimos anos, depois da pandemia de Covid-19. (entenda mais no vídeo abaixo)

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil

Nível da ocupação

Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais — percentual chamado de "nível da ocupação", que também foi o maior da série histórica.

No recorte por estado, os maiores percentuais para este indicador foram apresentados por Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%) e os menores, por Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (ambos com 48,7%) e Alagoas (48,8%).

Informalidade

Os trabalhadores informais somaram 40,3 milhões em 2024, também na média anual. O grupo representa 39% do total de pessoas ocupadas (taxa de informalidade), contra 39,2% no ano anterior.

Entre os estados com maior taxa, estavam Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).

Força de trabalho 'desperdiçada'

A "taxa de subutilização" — que, na prática, representa a força de trabalho "desperdiçada" no país — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.

Em 2024, 19 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil, na média anual, um recuo de 8,9% frente a 2023. Esse grupo representa 16,2% da força de trabalho ampliada do país, uma queda de 1,8 p.p. em relação a 2023 (18%).

Entre os estados, Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7%) e Mato Grosso (7,7%).

Números do 4º trimestre

Além dos dados anuais, o IBGE também divulgou os índices do 4º trimestre de 2024. No período, a taxa de desocupação caiu em três unidades da federação -- Paraná (0,7 p.p.), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.) -- e ficou estável nas demais, em relação ao trimestre anterior.

No ranking do desemprego, Pernambuco foi o estado que teve o pior índice. Enquanto o Paraná teve o melhor. Veja abaixo os resultados de todas as UFs.

Desemprego cai em três estados no 4º trimestre de 2024

IBGE

Esta reportagem está em atualização.

g1

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