O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Medeiros Neto é 0,625, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,176), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,169), seguida por Longevidade e por Renda.
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,516 em 2000 para 0,625 em 2010 - uma taxa de crescimento de 21,12%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 22,52% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,374 em 1991 para 0,516 em 2000 - uma taxa de crescimento de 37,97%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 22,68% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Medeiros Neto teve um incremento no seu IDHM de 67,11% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (70,98%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distânci a entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 40,10% entre 1991 e 2010.
Ranking
Medeiros Neto ocupa a 3587ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 3586 (64,44%) municípios estão em situação melhor e 1.979 (35,56%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 417 outros municípios de Bahia, Medeiros Neto ocupa a 74ª posição, sendo que 73 (17,51%) municípios estão em situação melhor e 344 (82,49%) municípios estão em situação pior ou igual.
População
Entre 2000 e 2010, a população de Medeiros Neto teve uma taxa média de crescimento anual de 0,34%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de -0,86%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 13,51%.
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Medeiros Neto reduziu 29%, passando de 32,0 por mil nascidos vivos em 2000 para 22,7 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 21,7 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
Educação
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 23,68% e no de período 1991 e 2000, 84,76%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 52,72% entre 2000 e 2010 e 138,81% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 114,87% no período de 2000 a 2010 e 201,72% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 68,46% entre 2000 e 2010 e 363,57% entre 1991 e 2000.
Renda
A renda per capita média de Medeiros Neto cresceu 89,49% nas últimas duas décadas, passando de R$207,13 em 1991 para R$304,05 em 2000 e R$392,49 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 46,79% no primeiro período e 29,09% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 28,88% em 1991 para 23,65% em 2000 e para 9,56% em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,56 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,53 em 2010.
Os dados constam no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado a partir de parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fundação João Pinheiro,Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud); e divulgado nesta segunda-feira (29).
Redação Medeirosneto.com