Andrey Ferreira Mota morreu neste sábado (23), depois de lutar vários meses pela vida, depois do acidente, ocorrido no dia 25 de fevereiro na Avenida José Pontes Mascarenhas (conhecida como Avenida do Farol), região central da cidade do Prado.
Naquele dia, pouco depois do meio-dia de uma sexta-feira (a última do mês de fevereiro e início das comemorações de carnaval), um motorista dirigia um veículo em alta velocidade e mudaria para sempre a vida do jovem estudante, quando ele seguia para mais um dia de estudo, no Colégio Homero Pires.
O veículo (Volkswagen/Cross Fox, cor amarela, placa HJR-6D64) não parou durante a travessia do ciclista, no cruzamento da Avenida do Farol. A violência do acidente foi tão grande que o jovem foi arremessado vários metros distante do local da colisão.
Com o impacto, além de vários ferimentos pelo corpo, o estado de saúde de Andrey foi considerado gravíssimo e não poderia ser diferente, a violência do acidente deixou uma grande poça de sangue no local, sinalizando uma grande luta do jovem pela sobrevivência.
Após os primeiros atendimentos de urgência, na UPA 24 Horas Prado, o estudante foi socorrido com urgência para o Aeroporto de Teixeira de Freitas, na madrugada de sábado (26), de onde seguiu de avião para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador.
Ao longo do tempo, o quadro de saúde dele foi melhorando. Do estado de coma, e sinais vitais fracos, com dificuldade respiratória, foi se recuperando. Foi transferido de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para enfermaria e vinha apresentando melhoras e evolução no quadro de saúde.
A morte do jovem causou uma grande comoção entre amigos e conhecidos. Pelas redes sociais, várias manifestações de luto pela perda dele.
Andrey Ferreira Mota era filho de Benedito Ribeiro Mota (conhecido como ‘Nabito’, ex-diretor da Câmara de Vereadores do Prado) e Chirlei Lucindo.
LEGADO: O acidente despertou revolta em familiares e amigos. Durante manifestações, eles cobraram das autoridades a construção de quebra-molas na Avenida do Farol. Um mês, dois quebra-molas foram construídos para reduzir a velocidade de quem trafega pelo local.
Primeiro Jornal