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POLÍCIA

Instrutor de autoescola é arrastado em capô de carro e acaba morto em MG


Familiares, amigos e ex-alunos de Alessandro Gomes, de 48 anos, mostraram muita indignação com a morte do instrutor de autoescola que faleceu no último domingo (16) após ser arremessado do capô de um carro na última quarta-feira (12).


O acidente aconteceu em um ponto conhecido como rotatória do Índio, no bairro Floramar, região Norte de Belo Horizonte. Na ocasião, Alessandro e um aluno, de 19 anos, estavam no veículo da autoescola quando foram atingidos na traseira por um outro condutor. O motorista foi avisado de que a polícia militar seria acionada e tentou fugir do local. Nesse momento, Alessandro se colocou sobre o capô do carro para impedir a fuga, mas foi arremessado ao chão e bateu com a cabeça no meio-fio. Ele teve morte encefálica.

Segundo a mãe da vítima, Ângela Maria Gomes, de 66 anos, o fato do motorista ainda estar foragido tem revoltado a família. "A gente tá esperando em Deus, porque só ele pode fazer o bem pra gente. Na hora ninguém quer ser testemunha, não tem câmera, a própria polícia não chegou na hora, então é um sentimento que só quem passa por isso sabe o que é", comenta.



A mãe relata que Alessandro trabalhava como instrutor há 16 anos e era muito querido pelos alunos. Raquel Lacerda, de 39 anos, é uma ex-aluna que, nesta segunda-feira (17), esteve na porta do Hospital Risoleta Neves para protestar contra a morte do instrutor. "Ele me tirou o medo de dirigir, era um cara calmo, sabia muito do trânsito, e tinha fila de alunos para ter aula com ele. Infelizmente ele morreu fazendo o que era certo, e deu o azar de topar com um monstro desse.



O motorista em questão está foragido desde quarta-feira. Segundo testemunhas, seria um senhor de cabelo branco. A mãe da vítima faz um apelo para que qualquer pista sobre o paradeiro dele seja levada à Polícia Civil.

"Eu peço encarecidamente que, se alguém souber algo sobre esse acidente, entre em contato com a polícia. O que aconteceu com o meu filho pode acontecer com qualquer um", pede.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que instaurou um inquérito para apurar o caso. "A investigação segue em andamento para esclarecimentos e responsabilização do envolvido", disse. A apuração é conduzida pela Divisão Especializada de Prevenção e Investigação de Crimes de Trânsito.

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