O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (2) que a volta do horário de verão para novembro deste ano pode se tornar realidade já nos próximos dias, caso não haja melhora no cenário hidrológico do País – atualmente desfavorável. Uma decisão ainda não foi tomada, mas o ministro disse que já esteve reunido com representantes das companhias aéreas.
Segundo matéria do Estadão, no mês passado, o CEO da companhia aérea Azul, John Rodgerson, reconheceu que um possível retorno do horário de verão impactaria no planejamento de voos. Para o executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para a reprogramação.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, foi outra a expressar suas preocupações com o retorno da medida, principalmente considerando os possíveis impactos no período de votação das eleições municipais deste ano, bem como na divulgação dos resultados.
O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal. Havia seletividade porque o horário de verão teria mais eficácia nos locais do País que ficam distantes da Linha do Equador, pela diferença na luminosidade do dia. Para Silveira, o horário de verão foi extinto pelo governo anterior por questão ideológica.