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Na segunda, Trump anunciou tarifa de 25% sobre os metais importados pelos EUA. Brasil é um dos principais fornecedores, mas ainda não anunciou medidas em resposta. O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Geraldo Alckmin voltou a defender que o Brasil adote uma postura de "diálogo" com os Estados Unidos para lidar com o aumento das tarifas de importação de aço e alumínio determinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.???? O Brasil é um dos maiores exportadores dos dois produtos para a economia norte-americana. Mas, até o momento, não anunciou nenhuma medida em resposta à taxação – como elevar as próprias tarifas, por exemplo."Olha, [a taxação] não foi contra o Brasil. A alíquota que foi imposta foi para o mundo inteiro. Não foi discriminatória. Os EUA são um importante parceiro comercial do Brasil. [...] Isso é do cotidiano. Todo o dia você tem essas questões de alteração tarifária. O caminho é diálogo, nós vamos procurar o governo norte-americano para buscar a melhor solução", ponderou Alckmin.Trump impõe tarifas de 25% para importação de aço e alumínioQuestionado, o vice-presidente afirmou que o Brasil considera, também, negociar cotas para exportar determinada quantidade de aço e alumínio aos EUA sem pagar a íntegra da taxação."Essa é uma boa solução [cotas]. O caminho é o diálogo. Estamos abertos, tem várias alternativas, uma delas é o estabelecimento de cotas", disse.No primeiro mandato de Trump, entre 2017 e 2021, o governo norte-americano também chegou a estabelecer tarifas adicionais sobre o aço brasileiro. Depois, abriu "cotas" para que o metal chegasse ao país sem taxa extra até determinado volume. Por fim, as medidas acabaram caindo por completo. Leia mais no link abaixo:Trump tentou aplicar tarifas ao aço e alumínio brasileiros no primeiro mandato; veja como foiGoverno segue estudando respostas possíveis à taxação do aço e do alumínio pelos EUAAlckmin relatou que conversou com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, e que o setor responsável por tratar do tema no governo americano tem autoridades cujas nomeações estão pendentes de aprovação pelo congresso local, já que o governo Trump tomou posse no mês passado.Perguntado se o Brasil descartou adotar a reciprocidade, taxando produtos americanos, Alckmin não responder de forma objetiva. O vice afirmou que é "sempre um bom caminho a gente buscar ganha-ganha" nas relações comerciais entre países.