Doença foi consequência do uso de cateter durante o tratamento do médium contra o câncer na bexiga. Divaldo Franco, médium e líder espírita
Imagem/TV Bahia
O médium Divaldo Franco recebeu alta médica nesta quarta-feira (12) após 11 dias internado. Ele estava no Hospital São Rafael, em Salvador, para tratar uma infecção urinária.
"O Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho têm a alegria de informar que o médium Divaldo Franco encontra-se em casa, com sua saúde plenamente recuperada e quadro clínico estável", disseram as entidades representadas pelo líder espírita em nota compartilhada no instagram. De acordo com o texto, ele seguirá com as sessões de fisioterapia e os cuidados nutricionais indicados.
Divaldo foi acometido com a doença em decorrência do uso de cateter durante o tratamento contra o câncer na bexiga. O médium de 97 anos foi diagnosticado com o tumor, ainda em fase inicial, em novembro do ano passado.
Na ocasião, ele foi internado justamente com desconfortos urinários. O tratamento para o câncer foi feito com sessões de radioterapia, associada a doses de quimioterapia.
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Em novembro, Divaldo Franco passou nove dias internado no Hospital São Rafael por conta dos desconfortos urinários. Ele recebeu alta hospitalar no dia 25 daquele mês, quando retornou para casa, no bairro de Pau da Lima.
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Mansão do Caminho
O médium começou a tratar o câncer na bexiga no dia 2 de dezembro. Na ocasião, o Centro Espírita Caminho da Redenção (CECR) e as Obras Sociais Mansão do Caminho informaram que a primeira fase seria realizada no ambulatório do Hospital Santa Izabel, em Salvador, sem necessidade de internamento.
Nos 20 dias úteis seguintes, foram administradas sessões de radioterapia, com associação, em dias alternados, de pequenas doses de quimioterapia. Em meio a isso, Divaldo seguiu com acompanhamento de nutricionista e fisioterapeuta. Na época, a assessoria divulgou que o tumor de Divaldo era pequeno, localizado e não provocava dor.
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), homens brancos e com idade avançada, como Divaldo, fazem parte do grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de tumor. A prevenção inclui não fumar — o tabagismo triplica o risco de câncer de bexiga — e evitar a exposição a derivados do petróleo, como tintas.
O Inca destaca que sintomas como sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, sem êxito, são sinais da doença. Pacientes que desenvolvem esses sintomas devem ser submetidos a exames para detectar ou descartar a presença de tumor.
Caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento segue e é variável, de acordo com o grau da doença. As possibilidades são cirurgia, radioterapia e quimioterapia — opção adotada pelos médicos que cuidam do baiano. Os procedimentos podem ser feitos de modo isolado ou associados.
Divaldo Franco, líder espírita
Assessoria de Comunicação
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Fonte: G1 - Bahia