As bandeiras vão atuar como sinalizadores das condições de geração de energia no país. Em condições difíceis, como o acionamento de térmicas, o aumento será repassado automaticamente para o consumidor, diminuindo o custo, para as distribuidoras.
A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), já anunciou que vai seguir as normas estabelecidas pela Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica, e que as cobranças devem começar a partir de janeiro.
Com uma casa com quatro geladeiras, três televisores, três computadores e cinco habitantes, vai ficar difícil para contadora Sandra Souza, manter a economia. “Já existia antes um certo tipo de regulagem, para não deixar as luzes acesas, não usar o ar-condicionado no inverno, não demorar muito no chuveiro quente, desligar o computador, mas agora tudo isso terá que ser reforçado, caso o contrario, vai ficar impossível pagar essa conta,” afirma.
A enfermeira Lilian Macedo acha injusto que a cobrança seja feita para os consumidores. “As empresas que produzem que deveriam arcar com os custos. Já pagamos muito caro por tudo e recebemos muito pouco de volta. Aqui no Brasil tudo cai nas costas do contribuinte. Se o poder público estivesse preocupado em economizar energia, faziam campanhas de conscientização. Essa é só mais forma de tirar nosso dinheiro,” opina Macedo.
Tribuna da Bahia