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ITANHÉM

Crise na saúde mental em Itanhém: pacientes do CAPS estão abandonados, sem remédios há três meses

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A cidade de Itanhém enfrenta atualmente uma situação alarmante no que diz respeito ao atendimento aos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A denúncia de Rosimeire de Assis, moradora da Rua Vila Nova, revela uma realidade angustiante, na qual os pacientes que dependem de medicamentos contínuos estão sendo negligenciados e abandonados pelo sistema de saúde municipal durante a gestão do prefeito Mildson Medeiros, gerando revolta e indignação nas famílias usuárias do sistema e na comunidade.


Rosimeire desabafou sua angústia em uma mensagem de áudio enviada para o programa Tribuna do Povo, da Rádio Master FM, no último sábado (9). Ela expressou sua preocupação com a falta de acesso a medicamentos essenciais para seu tratamento, o que a coloca em uma situação de sofrimento constante. Além disso, seu marido também é usuário do CAPS e enfrenta crises constantes de ansiedade devido à falta de medicamentos.

A situação narrada por Rosimeire é idêntica a situação de dezenas de usuários e não pode ser ignorada. É inaceitável que pacientes que dependem do CAPS, assim como seus familiares, sejam privados do acesso a medicamentos necessários para seu bem-estar físico e mental.

A saúde mental é um componente fundamental do sistema de saúde pública, e o abandono dos pacientes do CAPS e de seus familiares representa uma violação dos direitos básicos à saúde e à dignidade humana. A falta de compromisso com esses pacientes e suas famílias é uma mancha na administração municipal de Itanhém, que não facilmente será apagada.

Além do sofrimento individual dos pacientes e de seus familiares, a crise na saúde mental tem um impacto significativo na comunidade como um todo. A falta de tratamento adequado pode levar a crises, internações hospitalares e até mesmo a situações de risco para as próprias pessoas e para os outros ao redor dos pacientes.

Os vereadores e a comunidade de Itanhém devem exigir uma mudança imediata e responsável por parte das autoridades locais. A saúde mental de pacientes do CAPS e de seus familiares não pode ser negligenciada, e a gestão municipal deve priorizar o atendimento a todos os usuários que necessitam de tratamento, garantindo o acesso contínuo a todo medicação. – e não a alguns apenas que conseguem autorização para pegar medicamentos em farmácias no comércio local a mando do secretário e do prefeito.

É fundamental que o prefeito Mildson Medeiros e o secretário de Saúde Joabe Pires tomem medidas concretas para resolver esta situação. A falta de ação nesse sentido pode ter consequências políticas sérias nas próximas eleições, como sugere Rosimeire em sua mensagem que pode ser vista no vídeo abaixo, gravado por sua família, durante a apresentação da mensagem no programa Tribuna do Povo.

A situação dos pacientes do CAPS e de seus familiares em Itanhém é um grito de socorro que não pode ser ignorado. É hora de a gestão municipal assumir a responsabilidade pela saúde mental de seus cidadãos e garantir o acesso adequado e contínuo a tratamentos e medicamentos para os pacientes.

A Câmara Municipal, que tem o dever precípuo de fiscalizar o Executivo e cobrar as melhorias dos serviços básicos da população, em vez de usar o espaço semanal da plenária para travar guerras com pessoas, deveria travar guerras em favor dos interesses daqueles que estão há três meses sem uma medicação essencial para manter pacientes que necessitam de medicamentos contínuos para exercer suas atividades do dia a dia com equilíbrio e responsabilidade. Afinal, a saúde mental é um direito humano fundamental que deve ser respeitado e protegido em todas as circunstâncias.

Fonte: Água Preta News

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