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ECONOMIA

Haddad diz que pediu a Hugo Motta que evite 'pauta-bomba' para garantir estabilidade em termos fiscais

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Haddad e o presidente da Câmara se reuniram nesta quarta-feira (5) para debater as prioridades para a área econômica em 2025 dentre os projetos do Legislativo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e pediu a ele que evite "pauta-bomba" e distorções no Congresso para garantir a estabilidade do país em termos fiscais.

A fala de Haddad ocorreu durante entrevista à coluna da jornalista Miriam Leitão, que vai ao ar na GloboNews na noite desta quarta (5).

Haddad entregou a Motta, nesta quarta, uma lista com 25 projetos prioritários para a economia do país. Os dois se reuniram para debater as prioridades para a área econômica em 2025 dentre os projetos do Legislativo.

Haddad e Hugo Motta dão entrevista coletiva à imprensa

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Segundo o ministro, a expectativa da pasta é que a política de ajuste de contas públicas se torne uma agenda prologada para o país, e não uma prioridade apenas para este governo.

"Eu fui discutir com o presidente Hugo Motta hoje, 15 outras medidas, 8 das quais estão em tramitação, parte na Câmara, parte no Senado. É uma construção [...] Evitando pauta-bomba, evitando distorções, atacando ineficiências e se fizermos isso, não estamos longe de conseguir a estabilidade brasileira em termos fiscais", afirmou o ministro.

Ministro Haddad entrega lista de projetos prioritários à Câmara

Supersalários

Entre os projetos entregues ao Legislativo, Haddad incluiu a limitação dos supersalários. Parte do pacote de corte de gastos anunciado no fim do ano passado, a medida acabou desidratada pelos deputados.

Há, no entanto, um projeto de lei sobre o tema que já passou na Câmara dos Deputados. O governo também prevê o envio de um novo projeto de lei sobre o assunto, em 2025.

"Hoje, [o tema] foi objeto de conversa com o Hugo Motta e estabelecemos um entendimento de que se o projeto, que já foi votado na Câmara, está no Senado, volta com ingredientes novos de segurança para corrigir esta distorção, a Câmara está disposta a reconsiderar. A bola está com o Senado. Terça-feira que vem, eu tenho encontro com senadores", disse o ministro.

g1

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